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De Valente a Monstros S.A.: A Linha do Tempo da Teoria da Pixar Explicada

A Teoria da Pixar, uma fascinante especulação entre fãs e estudiosos do cinema, propõe que todos os filmes produzidos pela Pixar Animation Studios estão conectados e existem dentro de um mesmo universo. Essa teoria ganhou notoriedade principalmente através da internet, onde adeptos começaram a apontar e a discutir várias evidências e easter eggs espalhados pelos filmes, sugerindo uma cronologia unificada e uma narrativa interligada. O fascínio por essa teoria ressalta não apenas a habilidade da Pixar em tecer histórias envolventes e personagens memoráveis mas também seu talento para criar um mundo rico e detalhado que encanta espectadores de todas as idades.

Origens e Desenvolvimento

A Teoria da Pixar foi popularizada por Jon Negroni, que em 2013 publicou uma extensa análise detalhando como os filmes da Pixar poderiam estar conectados. Negroni propôs uma linha do tempo começando com “Valente” (ambientado na Idade Média) e terminando com “Monstros S.A.” (num futuro distante), onde portais para o tempo humano são usados para coletar energia das emoções das crianças. Segundo a teoria, a magia vista em “Valente”, que permite a manipulação da realidade e a concessão de inteligência a animais e objetos inanimados, é a base para os eventos que conectam todos os filmes.

Evidências e Conexões

As evidências que sustentam a Teoria da Pixar são principalmente easter eggs e pequenas referências colocadas nos filmes. Por exemplo, a aparição da van de entregas da Pizza Planet de “Toy Story” em vários outros filmes da Pixar, ou o número A113, que aparece em praticamente todos os filmes, uma referência à sala de aula de muitos animadores da Pixar no California Institute of the Arts. Além disso, personagens de um filme às vezes aparecem como brinquedos ou imagens em outros, sugerindo uma sobreposição ou conexão entre esses mundos.

Implicações e Temas Comuns

A teoria também destaca temas recorrentes nos filmes da Pixar, como a relação entre humanos e não-humanos (animais, robôs, brinquedos), a importância da família e da amizade, e a jornada em busca da própria identidade. Esses temas não apenas criam uma sensação de continuidade em todo o universo da Pixar mas também refletem preocupações universais, tornando os filmes acessíveis e relevantes para uma audiência ampla.

Críticas e Resposta da Pixar

Embora a Teoria da Pixar seja amplamente discutida e apreciada por fãs, ela também enfrenta críticas. Alguns argumentam que as conexões são apenas coincidências ou easter eggs divertidos, sem intenção de criar um universo compartilhado. A Pixar, por sua vez, tem uma postura ambígua em relação à teoria. Enquanto alguns membros da equipe expressaram entusiasmo e até incentivaram as especulações, oficialmente a empresa não confirmou nem negou a existência de um universo conectado.

Conclusão

Independentemente da intenção original da Pixar, a Teoria da Pixar é um testemunho do impacto cultural e da riqueza criativa dos filmes da empresa. Ela estimula discussões entre os fãs e convida a audiências a explorar mais profundamente o mundo dos filmes, buscando conexões e significados ocultos. Em última análise, a Teoria da Pixar celebra a magia da narrativa e a arte da animação, reforçando o lugar da Pixar como uma pioneira na criação de mundos cinematográficos envolventes e interconectados.

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