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CRÍTICA | Monarch: Legado de Monstros é uma saga onde a humanidade enfrenta seus próprios monstros

Laços familiares, segredos antigos e titãs colossais se entrelaçam em ‘Monarch: Legado de Monstros’.

A série original da Apple TV tem como objetivo nos oferecer uma visão mais humana do desastre conhecido como “G-day”, mostrando as consequências deixadas por Godzilla após sua passagem por San Francisco. A premissa inicial despertou grande interesse, prometendo uma narrativa épica. No entanto, “Monarch: Legado de Monstros” não corresponde totalmente a essa expectativa.

A trama acompanha três gerações de uma família enquanto descobrem uma ligação profunda com os gigantes que devastaram sua cidade natal. Após a batalha destruidora entre Godzilla e os Titãs, San Francisco se encontra em ruínas, revelando uma ameaça que afeta todo o mundo. Nesse cenário caótico, a família é confrontada com uma verdade desconcertante: eles e as criaturas estão ligados por uma organização secreta chamada Monarch, cujas raízes remontam aos anos turbulentos da década de 1950 nos Estados Unidos. Enquanto tentam desvendar os mistérios de seu passado, também enfrentam o desafio de proteger seus entes queridos em um mundo onde os monstros refletem aspectos essenciais da humanidade.

Monarch: Legado de Monstros é uma saga onde a humanidade enfrenta seus próprios monstros

Monarch: Legado de Monstros

A narrativa se desdobra em duas linhas temporais, explorando tanto o presente da Monarch quanto seu passado. Na linha do tempo passada, que é um ponto forte da trama, conhecemos Lee, um agente militar encarregado de proteger dois cientistas, Keiko e Billy, incumbidos de estudar os monstros e coletar provas de sua existência. Na linha do tempo presente, três protagonistas, Cate, Kentaro e May compartilham uma ligação com o passado da Monarch.

No entanto, assim como nos filmes do Monsterverse, a série também peca ao desenvolver personagens que carecem de carisma, o que pode resultar em um certo desinteresse por parte do público, especialmente daqueles que esperam principalmente cenas de trocação franca entre os titãs.

Apesar disso, o fator primordial da série reside nos momentos em que os grandiosos titãs entram em cena, proporcionando sequências de ação frenéticas e visualmente impressionantes. É uma pena que esses momentos sejam escassos ao longo da primeira temporada. No entanto, as aparições dos titãs são acompanhadas por um CGI impecável, o que contribui para a experiência visual da série

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